domingo, 19 de agosto de 2012

Chávez pede a Deus mais tempo de vida para ‘terminar sua missão na terra’

  O presidente Hugo Chávez, com 58 anos, que pretende ser reeleito presidente da Venezuela em outubro, disse na semana passada que ora constantemente a Deus para “permitir que ele termine a sua missão na terra”.
“Peço a Deus, eu digo Cristo, meu Senhor, pela oração: Eu acredito que eu ainda não terminei minha missão nesta terra … Aqui é o meu país, e eu peço saúde e vida no meio de vós para terminar a minha missão na terra, para terminar a minha missão neste país, consolidando a independência e o socialismo democrático, bolivariano”, disse o líder.
Chávez teria tido pelo menos três cirurgias relacionadas com câncer pélvico e está na presidência da Venezuela desde 1999. Se vencer as eleições deste ano será seu quarto mandato presidencial.
Apesar das questões econômicas e sociais do país, incluindo a sua taxa de homicídios e de inflação, as pesquisas recentes mostram que Chávez tem uma vantagem sobre seu candidato forte da oposição, Henrique Capriles Radonski, devido à sua popularidade entre o povo.
No entanto, durante seu mandato presidencial, Chávez também foi criticado por supostamente criar um governo corrupto.
De acordo com um relatório da organização sem fins lucrativos Human Rights Watch, durante o mandato de Hugo Chávez, “a acumulação de poder no Executivo, a eliminação de salvaguardas institucionais, bem como a erosão de garantias de direitos humanos têm dado ao governo de Chávez rédea livre para intimidar, censurar e perseguir os venezuelanos que criticam o presidente ou frustram a sua agenda política”.
Alguns anos atrás, Chávez foi condenado pela mídia nacional e internacional por desligar 34 estações de rádio e censurar outros 200, ameaçando remover as suas licenças e acusando-os de “abusar” do seu direito de liberdade de expressão.
Carlos Correa, diretor da organização não-governamental Espacio Publico, disse na época que a medida de Chávez foi o “maior dispositivo restritivo à liberdade de expressão que a Venezuela tem sofrido, sem precedentes em tempos democráticos”.

Fonte: The Christian Post

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